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Lealdade

há 387 semanas

É verdade, Joel – explicou Eduardo - Estamos a crescer bastante e de forma consistente, graças à excelente equipa que tenho. O que me faz dormir mal é que, por muito bem que eu os trate, eles saem da empresa todos os dias cerca das dezoito horas e eu nunca posso ter a certeza que voltam no dia seguinte às nove. Para ler mais

Comentário de João Rodrigues:
Mais uma partilha interessante para quem lida com pessoas.
Cada vez é mais notória a importância da motivação/satisfação das pessoas nas organizações. São elas que as fazem andar .
Um abraço.

2016-11-21 17:56:26
Comentário de H. Paiva:
A receita milagrosa para reter talento é como as receitas culinárias em que tudo é feito a olho e com a experiência do cozinheiro.
Há que conhecer muito bem o que temos onde estamos e para onde queremos ir e no momento concreto aplicar as quantidades certas e do modo correto.
As pessoas têm de sentir que fazem parte de um organismo dinâmico e complexo que é a organização e querermos que isso aconteça de modo forçado por via de palavras salário ou outros tem concerteza uma duração e âmbito limitados...

2016-11-21 18:54:52
Comentário de Sílvio Brito:
Excelente artigo.Em boa verdade os talentos vivem de desafíos e de desafíos que os fañam sentir andar no risco que e o que eles mais gostam. Mau humor cultura reativa e ciclotímica decisçoes gerenciais procrastinadas e excesso de burocracia sendo esta ultima a coluna vertebral da estrategia provocam a fuga dos talentos. Ainda há muito que aprender sobre isto. Muitos vão às convenções da área a defender os talentos mas depois chegam à própria organização a defender o taylorismo. Inconcretizável
Excelente artigo uma vez mais.


2016-11-21 19:33:43
Boa noite Dr. José Bancaleiro

Mais um excelente tema. Os meus parabéns.

Do meu ponto de vista esta é uma questão muito importante que merece de facto uma reflexão cuidada.

Existe neste tema do talento e da lealdade uma questão técnica da maior importância quando falamos da relação com pessoas ao nível da liderança ou ao nível da dinâmica de equipas por exemplo.

Se queremos talento temos de o criar. Temos de dar às pessoas condições para que ele surja. E muitas vezes são coisas tão simples que as pessoas pedem como um voto de confiança para a aceitação de mais responsabilidades o desenvolvimento de escuta activa ou um verdadeiro interesse pelas pessoas.

É vulgar as pessoas imitarem os seus chefes ou os seus mentores. No bem e muitas vezes naquilo que não é menos bem. Há que estar atento a isto.

Eu não posso querer uma equipa motivada se eu próprio como líder não estiver motivado e se não me souber auto-motivar. Não poso ter talento se eu não mostrar totalmente o meu. Se eu não me entregar totalmente aos projectos.

É frequente sentir que as equipas trabalham para o seu líder no sentido mais literal da palavra. Se a equipa for bem liderada e estiver motivada ela trabalha totalmente focada no seu líder. E é neste meio que é possível desenvolver uma relação saudável entre os líderes e os liderados onde o crescimento da equipa e o alcance das metas definidas se faz de uma forma natural e tranquila. Num ambiente saudável é possível produzir mais com menos esforço. É aqui que os talentos começam a ter as condições de habitat ideais para surgirem se desenvolverem e consolidarem.

A paciência também é uma competência que se desenvolve e os talentos não surgem por geração espontânea. Há um tempo para tudo. Para a sementeira para a colheita e muitas vezes é preciso saber esperar. Investir realmente nas pessoas.

Do meu ponto de vista também é errada a criação de vedetas dentro das equipas pois isso pode castrar completamente o surgimento de novos talentos. Todos têm de ser tratados da mesma maneira e a equipa não deve sentir que isso é ou pode ser diferente.

A questão da lealdade deve o corolário do sucesso do que ficou dito para trás. Se eu me sentir bem porque é que hei-de querer ir embora? A lealdade surge como consequência natural num ambiente onde existe o respeito pelas pessoas e onde lhes é dada a oportunidade de crescer como profissionais e como seres humanos.

Conclusão: o verdadeiro talento não se pode exigir às pessoas e muito menos a lealdade.
È necessário criar condições para que tanto um como o outro se comprometam verdadeiramente com os projectos em causa. E isso só pode acontecer naturalmente

Um abraço


2016-11-21 23:56:19
Comentário de Teresa Peres:
Mais um excelente artigo que reflecte uma das principais preocupações da actualidade. Envolver comunicar e partilhar são algumas das chaves para reter e motivar as Pessoas nas organizações. Só falar em Talento não chega - é preciso agir. Obrigada pela partilha. Um abraço

2016-11-22 09:59:08
Comentário de Isa Mestrinho:
Mais um artigo de relevância.

A avaliação do talento é e deverá de ser sempre reciproca.

Se por um lado a organização reconhece o talento de um profissional pelo valor acrescentado que esse colaborador aporta à mesma.

A avaliação do talento da organização é exatamente o mesmo mas na optima do individuo ou seja pelo valor acrescentado que essa organização aporta à sua vida pessoal de acordo com os seus critérios ecológicos.

E no meu entender esse é o gap que tem de ser reduzido e é crucial na retenção de talentos conforme é referido no texto: ir mais longe ... e transformar uma organização como um complemento de satisfação de outras necessidades do individuo para além das económicas é um grande desafio para as organizações.

Aguardo o próximo artigo :


2016-11-22 11:16:13
Comentário de Arlindo Duarte:
José

2 variaveis essenciais em qualquer organização.Qual o mais valioso? Partindo do princpio que todos tem o seu talento a Lealdade é uma característica que deve ser muito valorizada e em em nada fica atrásaté pelo contrário.

2016-11-22 23:11:32
Comentário de Paulo Simões:
Muito boa a definição de talento.

Ouvi um dia que as pessoas são promovidas até ao limite da sua incompetência ou seja faltaria o I Can .

Na minha opinião não é necessáriamente isso que acontece porque o I Can pode facilmente adquirir-se. O que falta é o I Will e isso afecta o I Want . O comodismo é o que temos que combater pernamentemente.

2016-11-23 09:16:15
Comentário de Íris Marçal:
Excelente Definição de Talento que vou seguramente reter.

Às organizações compete criar as condições para que esses 4 vértices de talento sejam materializáveis/concretizáveis pelos colaboradores.

Porém também entendo que a lealdade e a inteligência e talento não são diviseis. Quem é inteligente é leal. Compensa. Recompensa Corresponde. Reconhece.

Obrigada por partilhar mais um excelente artigo.

2016-11-23 17:34:57
Comentário de Celia Horta:
Excelente tema O que marca a diferença nas empresas cada vaz mais é o factor humano e seus talentos e o saber aproveitar esses talentos colocando-os nos lugares certos de forma a sentirem-se motivados e a motivarem os outros....
Obrigado pela partilha

2016-11-24 00:03:30
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